18/08/2022 | Por: Talisson Lange
A forte chuva e o vento gélido não foram capazes de apagar o ímpeto do acendimento do Fogo Simbólico da Pátria, na noite de quarta-feira (17), na sede do 7º Batalhão de Polícia Militar (BPM).
O fogo, que foi conduzido por integrantes da Brigada Militar pelas ruas da cidade, foi entregue ao prefeito municipal, Arlei Tomazoni, e o Comandante do Policiamento Ostensivo, Tenente Ebio Alencar da Silva Bastos, para o acendimento da centelha em Três Passos, e no dia 01 de setembro será conduzida até a Praça da Bandeira, para a abertura da Semana da Pátria.
Neste ano é realizada a 85ª Corrida do Fogo Simbólico, que é levado a todos os Municípios Gaúchos pela Liga da Defesa Nacional (LDN) em parceria com a FAMURS, através de dez eixos com rotas diferentes, retornando no dia 01 de setembro à capital do Estado fundindo-se numa só chama para a abertura oficial da Semana da Pátria.
A chegada do Fogo Simbólico foi prestigiada pelo representante da Liga de Defesa Nacional, Gilmar Sousa Chagas, Secretárias Municipais de Meio Ambiente e Assistência Social, Glaciela Scherer e Rosani do Nascimento, coordenadora do Setor Cultural, Andrea Baraldi, Centro Cultural 25 de Julho – Etnia Alemã e o Centro Cultural Italiano, APAE, Projeto Cante e Encante, CTG Missioneiro dos Pampas e diretores e professores das escolas do Município.
A chama da pátria surgiu em 1937, como ideia de um grupo de patriotas, no Rio Grande do Sul, que procurava um símbolo que representasse o ardor cívico do nosso povo. A escolha recaiu sobre o fogo, elemento cuja descoberta deu início à evolução do homem.
Levada a ideia à LDN foi acolhida com muito entusiasmo, sendo complementada que a chama deveria percorrer o território nacional, numa corrida de revezamento que iria ser denominada Corrida do Fogo Simbólico da Pátria. Assim, em 1938, foi realizada uma pequena corrida, num trecho de 26 km, entre as cidades de Viamão e Porto Alegre.
Desde a construção da Pira da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em atendimento a uma proposta da Liga, passou a arder permanentemente, naquele monumento, o Fogo Simbólico da Pátria. Por isso que a solenidade do fogo simbólico teve uma mudança – ao invés de ir até Brasília, partindo de um ponto histórico, passou a ser irradiado simbolicamente, a Pira da Pátria para todo o país.
Neste ano o tema nacional é o “Bicentenário da Independência do Brasil”, que aconteceu em 1822, tendo como grande marco o grito da independência que foi realizado por Pedro de Alcântara (D. Pedro I) durante o Primeiro Reinado, às margens do Rio Ipiranga, no dia 7 de setembro daquele ano.